quarta-feira, 29 de junho de 2016

Você Pergunta: Há Apóstolos Ainda Hoje?

Atualmente, a igreja evangélica se depara com um fenômeno conhecido como “Movimento Apostólico” ou nomenclaturas parecidas para denominar os “ungidos” e “soberanos” de algumas denominações.


Mas fica a questão: – Existe legitimidade bíblica para esta auto-afirmação apostólica?
Para responder satisfatoriamente a esta pergunta, torna-se necessário situarmos os apóstolos do ministério pessoal de Jesus, no escopo universal da Igreja.

Quando procedemos assim descobrimos que aquele ministério apostólico e os próprios apóstolos, estão restritos a uma época única na História da Igreja.

Em Efésios 2.20 lemos a respeito dos apóstolos como “ fundamento” da Igreja, enquanto que Cristo é a “ Pedra Angular”. Como o fundamento da Igreja foi lançado uma só vez, é lógico acreditar que já não existem apóstolos no modelo que nos é apresentado nos Evangelhos.

Em Mateus 10.16, o Senhor Jesus Cristo diz a seus apóstolos “ eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos…”  Foi nessa condição que os apóstolos de Cristo viveram, pregaram e morreram.

Segundo a tradição, assim morreram os apóstolos:

– Mateus sofreu martírio pela espada, na Etiópia;
– João foi lançado numa caldeira de óleo fervente, mas sobreviveu. Foi depois desterrado para a ilha de Patmos, e mais tarde morreu em avançada idade em Éfeso.
– Tiago, irmão de João, foi morto à espada por ordem de Herodes, em Jerusalém;
– Tiago, o menor, foi lançado do Templo abaixo; ao verificarem que ainda vivia, mataram-no à pauladas;
– Filipe foi enforcado em Hierápolis, na Frígia;
– Bartolomeu foi esfolado por ordem de um rei bárbaro;
– Tomé foi amarrado à uma Cruz, e, ainda assim pregou o Evangelho até morrer;
– André foi atravessado por uma lança;
– Judas Tadeu foi morto à flechadas;
– Simão, o zelote, foi crucificado na Pérsia;
– Pedro foi crucificado de cabeça para baixo;
– Paulo, acorrentado no cárcere, disse: “Quanto a mim estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da Justiça me está guardada à qual o senhor, reto Juiz me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quanto amam a Sua vinda.” (2 Tm 4.6-8).

Não muito tempo depois disso, foi decapitado por ordem de César.


Portanto, devido á sua natureza e caráter ímpar, esse ofício apostólico não pode ser transferido. Entretanto, vale a pena ressaltar que, em sentido secundário ainda há apóstolos, homens de elevada autoridade conferida por Deus, os quais tem a cumprir serviços especiais de grande importância para a Igreja.

Qualificações para o apostolado

De acordo com Atos 1.21-22 após a ascensão de Cristo, o candidato ao apostolado tinha que preencher os seguintes requisitos:

Ser alguém que tivesse tido livre curso entre os demais apóstolos, e ter conhecido o senhor Jesus Cristo pessoalmente, desde o seu batismo;

Ser alguém que tivesse visto a Cristo ressurreto;

Ser alguém que tivesse testemunhado a ascensão de Cristo ao céu.

Vale ressaltar, porém, que nem discípulo de Cristo, mesmo tendo todas estas experiências, era apóstolos. Acima de todas estas experiências pairava a necessidade de ser escolhido por designação divina.


A única exceção a essa regra quádrupla apresentada, está relacionada à pessoa de Paulo, que discorre sobre a sua comissão apostólica, como tendo-a recebido diretamente de Cristo ( Rm 1.1; 1 Co 1.1, 15).

Evidentemente, Paulo não preenchia as qualificações de Atos 1.21, mas a experiência que ele teve a caminho de Damasco foi uma aparição do Cristo ressuscitado ( 1 Co 15.8), de sorte, que sem impedimento ele podia afirmar: “ … vi Jesus…”  ( 1 Co 9.1); e dessa forma era testemunha da ressurreição de Cristo.

Paulo incluía-se no número dos apóstolos e com eles se identificava pela pregação do mesmo evangelho ( 1 Co 15.8-11).

Paulo, o apóstolo a quem foi dada uma revelação ímpar quanto à Igreja e seu ministério divinamente constituído, foi o primeiro dos escritores do Novo Testamento a descrever este ministério na sua verdadeira dimensão.

Apóstolos

A palavra apóstolo ocorre mais de oitenta vezes no Novo Testamento; em geral significa: enviado com uma missão.


No Novo testamento, como forma de tratamento, esta palavra tem uma quádrupla aplicação:
Jesus Cristo, como enviado de Deus (Hb 3.1).

Àqueles que foram enviados por Deus a pregar em a Israel (Lc 11.49)
Àqueles que foram enviados pelas Igrejas(2 Co 8.23; Rm 16.7)
Àquele grupo de homens que mantinham a dignidade suprema da Igreja primitiva

Na epístola de Paulo aos Efésios capitulo 4 e versículos 8 e 11, lemos:
“… Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens… ele mesmo concedeu uns para apóstolos…”

Destas palavras de Paulo depreende-se que Jesus Cristo mesmo, e não outra pessoa, é a fonte e origem do apostolado.

Razões de ser do apostolado

Os versículos 13 e 15 do capitulo 3 do Evangelho de Marcos, mostram 3 razões porque Cristo escolheu doze apóstolos dentre Seus discípulos e os fez Seus associados ministeriais:

“… para estarem com ele…”

(v. 14). Este texto bíblico comparado com os paralelos de Mateus e Lucas mostram que Jesus fez desses doze discípulos, apóstolos Seus e os chamou a estarem com Ele, não só pelo propósito de querer ensiná-los e depois enviá-los a pregar o Evangelho, mas também como prova de que Ele, como Deus humanizado, apreciava a companhia daqueles aos quais amava.


Só à luz desta fato é que podemos compreender porque os apóstolos formavam aquele círculo de amizade tão achegado a Jesus, de sorte que onde quer que Ele se encontrasse, ai estavam eles.

Essa amizade e companheirismo entre os apóstolos e o Mestre, tornou-se tão sólida a ponto de, nos momentos de rejeição do seu ministério, Jesus poder dizer a respeito deles: “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.”

Em decorrência disso, lhes fez a seguinte promessa: “Assim como meu Pai me confiou o Reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no Meu Reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel”. (Lc 22.28-30)

“… para os enviar a pregar.” (v. 14).

O fato de Jesus haver escolhido doze apóstolos e os haver enviado após si, mostra circunstâncias interessantes:

Jesus tinha consciência das limitações físicas às quais estava sujeito, pelo que estava impedido de bilocar-se, isto é, estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.


Ressalta o interesse de Cristo em fazer daqueles que obedecem a Sua voz, participantes do seu plano redentor em relação ao mundo. A esses ele disse não somente “vinde”, mas também, “ide”.

Para “… expelir demônios” ( v. 15). A capacidade de expelir demônios e declarar libertos os atormentados por espíritos maus, não era uma autoridade nata dos apóstolos; era antes a manifestação do Poder que Cristo a eles delegara. Jesus mesmo lhes havia dito: “… sem mim nada podeis fazer.”  (Jo 15.5)

Conscientes do Grande potencial que representavam, devido ao relacionamento que gozavam com Cristo, os apóstolos foram feitos os seus mais legítimos representantes no primeiro ano da Igreja primitiva. Eles constituíam uma espécie de extensão do próprio Cristo na Terra.

Seus olhos, ouvidos, lábios, coração, mãos e pés, eram olhos, ouvidos, lábios, coração, mãos e pés do próprio Cristo. Por isso podiam olhar para multidões e delas ter compaixão;

Podiam ouvir o murmúrio dos corações infelizes que buscavam o conhecimento do verdadeiro Deus; Podiam advertir os homens do perigo do Inferno e da necessidade de se achegarem a Deus; Podiam amar as almas de maneira profunda, de sorte que não mediam esforços para alcança-las para Deus;

Podiam afagar com carinho aqueles que buscavam um amigo mais chegado que um irmão; Estavam prontos a sair por ruas e valados à procurar daqueles que no mundo estavam a vagar sem Deus, sem esperança e sem salvação.


De acordo com Atos 1.21-22 após a ascensão de Cristo, o candidato ao apostolado tinha que preencher os seguintes requisitos:

Ser alguém que tivesse tido livre curso entre os demais apóstolos, e ter conhecido o senhor Jesus Cristo pessoalmente, desde o seu batismo;

Ser alguém que tivesse visto a Cristo ressurreto;
Ser alguém que tivesse testemunhado a ascensão de Cristo ao céu.

Vale ressaltar, porém, que nem discípulo de Cristo, mesmo tendo todas estas experiências, era apóstolos. Acima de todas estas experiências pairava a necessidade de ser escolhido por designação divina.

A única exceção a essa regra quádrupla apresentada, está relacionada à pessoa de Paulo, que discorre sobre a sua comissão apostólica, como tendo-a recebido diretamente de Cristo ( Rm 1.1; 1 Co 1.1, 15).

Evidentemente, Paulo não preenchia as qualificações de Atos 1.21, mas a experiência que ele teve a caminho de Damasco foi uma aparição do Cristo ressuscitado ( 1 Co 15.8), de sorte, que sem impedimento ele podia afirmar: “ … vi Jesus…”  ( 1 Co 9.1); e dessa forma era testemunha da ressurreição de Cristo. Paulo incluía-se no número dos apóstolos e com eles se identificava pela pregação do mesmo evangelho ( 1 Co 15.8-11).

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Você Pergunta: Sou cristão e sinto atração por pessoas do mesmo sexo, o que devo fazer?

Você pergunta: Faz cerca de dois anos que entreguei minha vida a Jesus Cristo, mas tem algo que tem me deixado muito triste: eu tenho atração por pessoas do mesmo sexo. Isso é algo que vem desde a minha adolescência, mas sempre lutei contra.

Porém, parece que é algo mais forte do que eu. Como farei para conciliar essa atração sendo eu agora cristão e sabendo que não é o correto para minha vida? Parece algo mais forte do que eu. Você pode me ajudar a entender isso?


Caro leitor, antes de te dar qualquer orientação a esse respeito, é importante ressaltar que nesse exato momento muitas pessoas estão seguindo a Cristo e têm problemas com pecados em diversas áreas de suas vidas. Sobre isso, Jesus disse o seguinte: “Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes” (Mateus 9:12).

Ou seja, todas as pessoas com todos os tipos de pecado devem buscar a Jesus para obter uma vida diferente, que agrada o Pai. Todos estamos doentes com uma doença chamada pecado e precisamos da cura que está em Jesus. Dito isto, gostaria de fazer algumas ponderações sobre o seu caso que, tenho certeza, é também o caso de centenas de pessoas hoje em dia.

(1) É importante compreender que a Bíblia aponta para a homossexualidade como um pecado, ou seja, um erro comportamental que fere a lei moral de Deus. O mundo tem entendido que a pessoa nasce homossexual, a Bíblia não. Então, inicialmente, é importante que você tenha isso em mente. Para ser um servo de Deus você deverá seguir o que a Bíblia ensina e não o que o mundo ensina.

(2) Todos nós temos tendências pecaminosas (Salmos 51:5). Isso vem da nossa natureza humana caída (Efésios 2:3). Isso significa que suas tendências homossexuais não indicam que você vive algo que é normal e aceitável diante de Deus. Da mesma forma, outras pessoas têm outras tendências com as quais também lutam. Cada pessoa tem alguma ou algumas fraquezas em sua natureza, provocadas pelo pecado e que as levam a agir em desconformidade com a vontade Deus. Todos, sem exceção, enfrentam essas tendências. O homossexual não é alguém que passa por essa dificuldade de forma exclusiva. Ele também deverá lutar para ser liberto de sua condição pecaminosa. O apóstolo Paulo falou muito bem sobre isso, quando disse: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:18-19).



(3) Sentir atração por pessoas do mesmo sexo ou ser tentado não é pecado. É quando aceitamos que a tentação nos convença do erro e o praticamos que estamos pecando. Usando um exemplo bem exagerado: quando um ladrão sente o desejo de roubar algo para resolver alguma questão em sua vida, quando ele sente a sua forte tendência para o crime (que vem desde a sua juventude), tendência essa que diz a ele que é muito bom conseguir as coisas roubando, mas ele repele esse desejo, rejeita essa vontade, resiste a isso, ele não pecou. Mas se ele der liberdade ao desejo ele certamente pecará e sofrerá por isso. Dessa forma, a melhor forma de você não errar é resistir a essa atração que tem por pessoas do mesmo sexo, rejeitar esse erro e lutar para andar nos caminhos de vida indicados por Deus.

(4) Quando você diz que essa atração por pessoas do mesmo sexo é mais forte que você, na realidade, está dando uma desculpa que todos nós pecadores damos para amenizar a nossa responsabilidade diante da resistência à tentação. A Bíblia nos ensina que não existe tentação mais forte do que a nossa força para resistir a ela (1 Coríntios 10:13). Essa é uma limitação colocada por Deus ao pecado para nos proteger e nos ajudar a resistir. Essa é uma verdade comprovada na prática, pois, se não tivéssemos condições de resistir ao pecado não poderíamos ser culpados por tê-lo cometido, concorda? Dessa forma, você é sim capaz de resistir e mudar sua situação com a ajuda de Deus.

(5) A luta contra qualquer pecado não é algo simples. Não posso te dizer que você acordará amanhã e terá facilidade de vencer a atração por pessoas do mesmo sexo. Não! Alguns tipos de pecados em nossas vidas exigem uma vigilância constante, uma busca constante da comunhão com Deus e do domínio próprio. Por isso, afastar-se de Deus não é uma boa escolha. Siga nos caminhos do Senhor, compreendendo o que acontece com você, lutando e buscando a graça de Deus para uma mudança de vida. Você conseguirá, com certeza, uma mudança significativa e graciosa em sua vida, pois é isso que Deus vem fazendo há centenas de anos nas vidas de Seus servos e continuará fazendo até a segunda volta do Senhor Jesus. O conselho de Paulo é muito bom para que você seja vitorioso nessa luta: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gálatas 5:16).



(6) A igreja primitiva também sofria com tais problemas.

Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.

E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. (1 Coríntios 6:10,11).

O Sangue de Jesus nos liberta de todo pecado.

Por Presbítero André Sanchez / Esboçando Idéias


quinta-feira, 2 de junho de 2016

SEXO ANTES DO CASAMENTO - A BÍBLIA CONDENA OU É UMA INVENÇÃO DOS RELIGIOSOS?

Antes de me casar, como qualquer jovem, eu sonhava – e muito – com o momento de ter minha primeira relação sexual.


Logo aos 14 anos me converti e fui apresentado ao pensamento pregado na igreja de que sexo antes do casamento era pecado.

No começo eu não acreditava nisso, principalmente por causa dos hormônios que estavam à flor da pele. Mas resolvi ver com meus próprios olhos – na Bíblia – se Deus condenava realmente o sexo antes do casamento ou se era mais uma regra religiosa sem fundamento.

(1) Nossa análise começa na criação, quando Deus dá orientações ao primeiro casal, que acabara de formar: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2.24).

Esse texto já nos traz uma ideia bem clara sobre a vontade de Deus no relacionamento de um casal! Homem e mulher tornam-se “uma só carne” – expressão usada para a relação sexual –  após assumirem um compromisso um com outro e perante a sociedade (deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher).

É evidente que o texto fala do sexo dentro de uma união de casamento! Por mais que alguns “moderninhos” tentem defender o sexo fora do casamento como correto, não dá para enquadrá-lo dentro da orientação de Gênesis 2.24!

Aos mais céticos, darei mais alguns bons exemplos bíblicos sobre a questão:

(2) Em 1 Corintios 6.18 temos uma orientação interessante: “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.”. A palavra grega usada para “impureza” nesse texto é “porneia” e é aplicada com o significado de “relações sexuais ilicitas”.

No contexto do texto apresentado, que fala sobre a união do crente com Cristo e da “união” do crente com o pecado, Paulo usa o exemplo de uma união sexual com uma prostituta (Veja em 1 Co 6.16).

Nesse sentido fica claro que temos aqui uma clara menção, dentre as várias formas de imoralidades sexuais, do sexo antes do casamento como sendo impureza e imoralidade, coisa que representa um pecado e da qual devemos fugir.


(3) Paulo trabalha ainda mais essa questão dando um conselho interessante a casais solteiros que estão muito “acesos”: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.” (1 Cotintios 7.9).

Se sexo antes do casamento não é pecado, por que não apagar logo essa “chama” antes mesmo de casar? Por que Paulo não orientou que transassem logo e, depois, quando tivessem vontade, se casassem? Por que Paulo orienta que a “chama” da vontade de transar seja apagada apenas após o casamento? Fica claro que é porque é pecado e não agrada a Deus!

(4) Não existe nenhuma menção positiva na Bíblia do sexo praticado antes do casamento e nem qualquer orientação ou incentivo a respeito da prática de sexo antes do casamento.

Pelo contrário, essa atitude é enquadrada como pecado: “e que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos daqueles que dantes pecaram, e ainda não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.” (2 Corintios 12.21 – Grifos meus – Cf. Gálatas 5.19; Colossenses 3.5).

Todas as palavras grifadas apontam para um uso errado da sexualidade. Observe a ênfase no uso de três palavras diferentes para enquadrar tais práticas! Isso mostra uma preocupação grande com os absurdos praticados e o quanto desagradam a Deus.

(5) A menção positiva e o incentivo que vemos na Bíblia é ao casamento como algo vindo de Deus para a bênção do ser humano.

O uso da sexualidade é abençoado – apenas – dentro dele: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hebreus 13.4). Observe que se o casamento é digno de honra, as outras formas de “união” são desonrosas, o que é claramente apontado pelo trecho “porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.

(6) Dessa forma concluímos que Deus realmente não aprova o sexo antes do casamento e que essa regra não é apenas uma imposição religiosa como alguns dizem!

Por Presbítero André Sanchez em Esboçando idéias